TOILE DE JOUY
Certamente mesmo quem não possua qualquer formação na área de decoração, mas se aventura freneticamente em redecorar a casa e possui um “que” de rococó, barroco e classicismo europeu, já se deparou com o Toile de Jouy, tecido criado em Jouy-en-Josas na França por volta de 1760.
À época a França recebia da Índia uma grande variedade de tecidos de algodão ricamente estampados, avidamente consumidos pela aristocracia francesa; contudo, como a França seguia o princípio de procurar produzir em seus domínios a maior parte do luxo consumido por sua alta sociedade não demorou muito para o tecido Toile de Jouy ser produzido para concorrer diretamente com o tecido asiático.
As estampas destes tecidos são sua marca registrada – geralmente monocromáticas nos tons de azul, vermelho e suas variações, e mais raro nos tons de marrom, magenta e verde – as quais representam cenas alegres, pitorescas e bucólicas da vida simples no campo.
O pintor francês Jean-Baptiste Huet (Paris, 1745 a 1811) fora um grande provedor de desenhos decorativos para estes tecidos, impressos no algodão por meio de placas de cobre.
No Brasil possuímos arquitetos de peso que se valem destes tecidos em muitos de seus projetos, a exemplo de Sig Bergamim, João Mansur e Jorge Elias.
Atualmente os desenhos conceituais do Toile de Jouy se enveredaram também para os papéis de parede, roupas, toalhas de mesa e seus acessórios, móveis, almofadas… enfim, tudo até onde alcança nossa criatividade!